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Antigamente esse fenômeno era mais comum. Cinemas e video-games batiam o recorde! |
Antes de tudo mais é preciso saber que todo arquivo visual e audiovisual é composto por um código-fonte (conjunto de caracteres que fazem a mídia rodar no computador), se ficou curioso é só abrir uma foto com o bloco de notas, que vai estar todo lá. Aparece algo mais ou menos assim. Quando este código-fonte é alterado (aleatória ou forçadamente) é como se houvesse um erro de programação sem nenhuma causa aparente e é ai que o Glitch entra em cena.
Em pensar que programadores morrem de xingar toda vida que uma tela azul é o resultado de um trabalho, sem saber que isso é a arte do momento. Então quando você estiver tentando editar alguma coisa e 'der pau', lembre-se que tem muita gente tentado fazer isso virar arte. Tá duvidando? Já viu a última campanha do McQueen?
Ainda existe gente que encara a tendência como hobby. Na verdade, o Glitch existe desde de 2003, mas só veio pegar força mesmo agora com os novos portais de compartilhamento de imagens, como o Flickr, o Pinterest e o Tumblr.
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Stephanie e Sportacus de Lazy Town |
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Rusalochka do filme Русалочка. |
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Monalisa de Leonardo da Vinci também ganhou uma nova versão. |
O design da imperfeição também acontece muito com músicas, principalmente quando o download dá erro bem no começo. Por fim, existe até um estilo de música eletrônica para o Glitch, a Glitch music (escrevi o post inteiro ouvindo elas), que são muito confundidas com o Dubstep (que imita o som de robôs). O duo Team Doyboi é especialista no estilo musical e tanto o som como o clipe seguem a reta.
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Imagens: Reprodução.